Nos últimos dias eu dei muita atenção a casos de namorados rejeitados, que em busca de alcançar a reconciliação, acabam agredindo a (o) ex-namorado. Eu não considero isto amor, considero como doença, loucura, possessividade.
Porém no final da semana um caso me chamou a atenção... a atriz Cibelle Dorsa que suicidou por sentir falta do seu noivo... que havia cometido suicídio em janeiro.
Sou contra o suicídio, e não julgarei ninguém, cada pessoa sabe até onde pode suportar sua dor, se superar ou ter fé...
O que me tocou profundamente, foi o amor desta história. Algo meio Romeu e Julieta!! Doído.... e claro desconsiderando toda parte dramática... um amor invejável.
Digo invejável pra mim, que não sei o que é amar assim...
Claro que não desejo um amor extremista, a ponto de deixar de me amar por outrem, mas sinto falta do amor entregue...
Sinto falta da cegueira concedida, da dependência de outra alma, da fragilidade e dos riscos de amar e de ser amada.
Sinto falta de me entregar e confiar, de me sentir segura a ponto de entregar minha vida à outra pessoa, sem medo de me arrepender mais pra frente.
Sinto falta da cumplicidade do amor.
Algumas pessoas podem considerar a Cibele uma pessoa covarde, que não soube superar sua dor.
Ela amou, ela viveu! Foi corajosa...
Foi mais corajosa que eu e muitos, que não tem coragem de se entregar completamente ao amor... por medo e traumas.
Covardia, coragem, amor e vida!
Que todos reflitam nos dias de hoje a importância do verbo amar!
Pois pior do que a dor de amar ou de não ser amado, é a dor de não saber amar!